Ácido indolbutírico no enraizamento de estacas lenhosas de pessegueiros
Oliveira, João Alison AlvesBruckner, Cláudio HorstSilva, Danielle Fabíola Pereira daSantos, Carlos Eduardo Magalhães dosAlbuquerque Filho, Flávio Travassos Régis deAmaro, Hugo Tiago Ribeiro
Buscando técnicas mais eficientes na propagação de mudas de pessegueiro, desenvolveu-se este trabalho com o objetivo de avaliar o enraizamento de estacas lenhosas de genótipos de porta-enxerto de pessegueiro submetidos a diferentes concentrações de ácido indolbutírico (AIB). No inverno de 2016, as estacas dos genótipos 1701-1, 1701-2, 102-1, 102-2, 202-1 e do porta-enxerto "Okinawa" foram tratadas por imersão da base por cinco segundos em cinco doses de AIB (0, 1.000, 2.000, 3.000 e 4.000 mg L-¹). A estaquia foi realizada em caixas plásticas contendo areia, em câmara de nebulização. O delineamento experimental foi o inteiramente casualizado, com 5 repetições em arranjo fatorial 6x5, sendo cada parcela composta por oito estacas. Transcorridos 59 após implantação do experimento, foram avaliadas variáveis relativas ao enraizamento e à qualidade das raízes. Os genótipos 102-1 e 202-1 apresentam alto potencial de enraizamento adventício em estacas lenhosas, com enraizamento de 76,8 e 66,5%, respectivamente. O ácido indolbutírico, na concentração de 2.000 mg.L-¹, pode ser recomendado para o tratamento de estacas lenhosas dos porta-enxertos testados, para estaquia no inverno.(AU)
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