Tolerância ao frio em espécies de forrageiras
Manetti Filho, JoãoOliveira, Carolina Maria Gaspar deCaramori, Paulo HenriqueNagashima, Getulio TakashiHernandez, Fernando Braz Tangerino
A ocorrência de geadas no Sudeste e Sul do Brasil afeta a qualidade das pastagens e limita o uso de espécies com elevado potencial produtivo. O conhecimento da tolerância das forrageiras ao estresse por baixa temperatura contribui para a seleção das melhores espécies a serem utilizadas, levando à otimização de sua produção e garantindo o pastejo dos animais o ano inteiro. Assim, o objetivo deste trabalho foi avaliar a tolerância de espécies forrageiras às temperaturas baixas pela estabilidade da membrana celular e fotoinibição após o estresse por frio. Foram analisadas as forrageiras: alfafa (Medicago sativa), sorgo (Sorghum bicolor), aveia-preta (Avena strigosa), capim-marandu (Urochloa brizantha), milheto (Pennisetum americanum), capim-mombaça (Megathyrsus maximus) e Tifton 85 (Cynodon spp). As plantas foram submetidas às temperaturas de 0,2; -0,9; -1,8; -2,7; -4,1; -4,6 e -6,2 °C, durante uma hora, no interior de câmara de crescimento com condições de luminosidade e temperatura controladas, e avaliadas por meio do teste de condutividade elétrica da solução de secções foliares e fluorescência. O início dos danos correspondeu a um aumento súbito na condutividade elétrica da solução e diminuição na fluorescência. A tolerância das espécies forrageiras ao frio foi até a temperatura -2,7°C para milheto e sorgo; -4,1°C para alfafa, aveia-preta, Marandu e Mombaça, e inferior a -6,2°C para o Tifton 85.(AU)
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