Prevenção da acidose láctica ruminal aguda em ovinos através da suplementação com leveduras ou monensina: aspectos clínicos
Reis, Leonardo Frasson dosAraújo, Carolina Akiko Sato Cabral deSousa, Rejane SantosMinervino, Antonio Humberto HamadOliveira, Francisco Leonardo Costa deRodrigues, Frederico Augusto Mazzocca LopesMeira-Júnior, Enoch Brandão de SouzaBarrêto-Júnior, Raimundo AlvesMori, Clara SatsukiOrtolani, Enrico Lippi
Objetivou-se avaliar os efeitos de dois aditivos (probiótico e monensina sódica) sobre a parâmetros clínicos de ovinos submetidos a acidose láctica ruminal aguda (ALRA). Dezoito ovinos foram divididos em três grupos com seis animais cada assim constituídos: Probiótico, suplementado com 4x109 ufc/animal/dia de Saccharomyces cerevisiae; Monensina, suplementado com 33 mg/kg de monensina sódica; Controle, sem aditivo. Após 30 dias de oferecimento da dieta (75% feno de Coast-cross e 25% concentrado com 14% de proteína bruta) e aditivos, os animais foram submetidos à indução de ALRA por meio da administração intraruminal de 15 gramas de sacarose por kg de peso vivo. Foi realizado exame físico completo nos animais com aferição dos parâmetros vitais nos seguintes momentos: basal (T0), seis (T6h), doze (T12h), 18 (T18h), 24 (T24h), 36 (T36h) e 48 (T48h) horas após a indução da ALRA. Em todos os momentos de avaliação foram obtidas amostras de sangue para determinação do déficit de volume plasmático (DVP) e de conteúdo ruminal para aferição do pH. Todos os animais apresentaram quadro de ALRA com pH ruminal menor que 4,9 no T24h, sem diferença entre os grupos (p = 0.092). A frequência cardíaca e o DVP foram inferiores (P<0,05) no grupo Probiótico no T36h. Os animais do grupo Probiótico apresentaram quadro de ALRA mais branda observada por menor grau de desidratação e menor ocorrência de sintomas clínicos em relação aos animais dos grupos controle e monensina.(AU)
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