Leishmaniose visceral canina em Londrina, Paraná - investigação e relato de caso
Caldart, Eloiza TelesCamilo, Cínthia PeresMoreira, Jéssica ReginaMatos, Andressa Maria Rorato Nascimento deFerreira, Fernanda PintoPaschoal, Aline Ticiani PereiraSuhett, Weslem GarciaVidotto, OdilonMitsuka-Breganó, ReginaNavarro, Italmar Teodorico
Os cães são considerados os principais reservatórios da leishmaniose visceral para os humanos e também apresentam quadro clínico crônico e grave quando acometidos. O objetivo do presente relato foi descrever um caso de leishmaniose visceral canina diagnosticado em Londrina, um cidade indene, e sua investigação. Um animal de rua com extensas lesões dermatológicas, onicogrifose, anemia leve e leucopenia foi atendida em um hospital veterinário em Londrina, onde a positividade foi relatada para Leishmania spp. em testes sorológicos. A citologia foi positiva na medula óssea, a PCR e a cultura parasitária foram positivas na pele, baço, fígado, linfonodo e medula óssea. Com o sequenciamento de DNA confirmamos as espécies do parasita como L. (L.) infantum. O diagnóstico oficial foi feito pelo Laboratório Central do Paraná (LACEN) e, através de um relatório oficial, iniciou-se a investigação do caso para a verificação de autoctonia. Foi realizada uma busca ativa do vetor e outros casos caninos suspeitos no bairro, bem como a procura de informações sobre a origem do animal doente. No entanto, a espécie Lutzomyia longipalpis não foi identificada, nem novos casos caninos foram identificados ou mesmo a origem do animal doente esclarecida. Embora o presente caso não possa ser confirmado como autóctone, sugerimos que seja necessário divulgar o presente relato para servir de aviso aos veteriná
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