Eficiência bioeconômica de sistemas de terminação de cordeiros
Batista, Nielyson Junio MarcosPimentel, Patrícia GuimarãesCosta, José Alexandre Agiova daFeijó, Gelson Luís DiasMoreira, Guilherme RochaAraújo, Rogério César Pereira deReis, Fernando AlvarengaRêgo, João Paulo Arcelino doCândido, Magno José DuarteMizubuti, Ivone Yurika
Avaliou-se o desempenho produtivo, características quantitativas das carcaças e viabilidade econômica de cordeiros do grupamento genético Pantaneiro, terminados em quatro sistemas de produção: 1)Pastagem vedada de Brachiaria brizantha cv piatã; 2) Pastagem de Brachiaria brizantha cv piatã emplantio consorciado com sorgo; 3) Confinamento a base de silagem de sorgo e suplementação energético-proteica fornecida na proporção de 2% do peso corporal; 4) Confinamento a base de silagem de sorgo e suplementação energético-proteica fornecida na proporção de 4% do peso corporal. Foram utilizados cem cordeiros Pantaneiros com peso médio de 17,85 ± 2,50 kg e 70 ± 15 dias de idade, aproximadamente. O peso corporal médio final e o ganho de peso corporal total dos animais terminados em consórcio de sorgo com Brachiaria brizantha cv piatã foram superiores aos obtidos com o confinamento a base de silagem de sorgo e suplementação energético-proteica na razão de 2% do peso corporal. No entanto, quando comparados com o confinamento a base de silagem de sorgo e suplementação energético-proteica na razão de 4% do peso corporal, essas características não diferiram (P > 0,05). Os pesos de carcaça quente e fria foram inferiores para os animais alimentados com silagem de sorgo e suplementação energética-proteica na razão de 2% do peso corporal em comparação com os animais terminados nos outros sistemas. Os maiores rendimentos de carcaça quente (48,20%) e fria (45,83%) foram observados nos animais terminados com silagem de sorgo e suplementação energético-proteica na razão de 4% do peso corporal. Para o índice de compacidade da carcaça, os animais que receberam silagem de sorgo e 4% de suplementação energético-proteica com relação ao peso corporal obtiveram valores maiores do que os observados com 2% de suplementação.[...](AU)
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