Farelo do pseudofruto do caju desidratado na alimentação de coelhos em crescimento
Gomes, Thalles RibeiroFreitas, Ednardo RodriguesWatanabe, Pedro HenriqueGuerreiro, Maria Elizimar FelizardoSousa, Amanda da RochaFerreira, Ana Carolina Sampaio
Dois ensaios foram conduzidos com o objetivo de determinar a composição química, a digestibilidadedos nutrientes e da energia do farelo do pseudofruto do caju desidratado (FPCD), bem como avaliar osefeitos da inclusão de níveis crescentes (0, 10, 20, 30, 40 e 50%) deste ingrediente em rações para coelhosem crescimento, sobre o desempenho, características de carcaça e avaliação econômica. No ensaio dedigestibilidade foram utilizados 24 coelhos com 55 dias de idade, distribuídos em um delineamentointeiramente casualizado com dois tratamentos e doze repetições, sendo uma ração referência e outraração teste, composta por 70% da ração referência e 30% de FPCD. Os coeficientes de digestibilidade da matéria seca, proteína bruta e energia bruta do FPCD foram, respectivamente, 67,79; 30,03 e 48,61%.Os teores de matéria seca digestível, proteína digestível e energia digestível, com base na matéria seca,foram, respectivamente, 59,55%; 4,76% e 2.119,66 kcal/kg. No segundo ensaio foram utilizados 120coelhos mestiços, com média de 45 dias de idade e peso de 1143±153g. Os animais foram distribuídosem um delineamento inteiramente casualizado, com seis tratamentos e dez repetições com dois coelhosdo mesmo sexo por gaiola. Observou-se que a inclusão do FPCD não influenciou (P > 0,05) o consumode ração, porém promoveu uma piora (P < 0,05) na conversão alimentar, bem como uma redução linearno rendimento de carcaça. Observou-se efeito quadrático no ganho diário de peso e na relação carne/osso, com o melhor nível de inclusão estimado em 25,31 e 24,65%, respectivamente. A inclusão doFPCD melhorou linearmente a viabilidade econômica até o nível de 50%, entretanto para não prejudicaro ganho de peso e a relação carne/osso, recomenda-se incluir até 25%.(AU)
Texto completo