Características produtivas de frangos de corte: efeito da linhagem e sexo
Nascimento, Daphinne Cardoso Nagib doDourado, Leilane Rocha BarrosSiqueira, Jefferson Costa deLima, Stélio Bezerra Pinheiro deSilva, Melina da Conceição Macêdo daSilva, Gabriela Gome daSakomura, Nilva KazueFerreira, Guilherme José Bolzani de CamposBiagiotti, Daniel
Objetivou-se avaliar o desempenho das linhagens de frangos de corte (Cobb 500, Ross 308 e Hubbard Flex) criadas em clima quente. Temperatura ambientais acima do conforto térmico desencadeiam respostas dos animais para a manutenção da homeotermia em detrimento do desempenho produtivo. Foram utilizados 2160 aves, de ambos os sexos, distribuídas em delineamento experimental inteiramente casualizado em esquema fatorial 3 x 2 (linhagem e sexo) com seis repetições de 60 aves cada. Foi avaliado o consumo de ração (CR), ganho de peso (GP), conversão alimentar (CA) e peso vivo (PV), nos períodos de 1 a 7, 1 a 21, 1 a 28, 1 a 42 e 1 a 49 dias. Aos 42 e 49 dias foram avaliados o peso de carcaça (CAR), rendimento de carcaça (RC), rendimento de peito (RP), rendimento de coxa (RCX) e rendimento de sobrecoxa (RSC). As linhagens diferiram em PV e GP na maioria dos períodos, com destaque para as aves da linhagem Cobb no período pré-inicial (1 a 7 dias) e as aves Hubbard nos dois últimos períodos. Com exceção à fase pré-inicial em que não houve influência das linhagens sobre a CA, as aves Hubbard apresentaram a melhor CA, sendo esta no período de 1 a 49 dias semelhante às aves Cobb. Independente da linhagem, os machos apresentaram desempenho superior em relação às fêmeas. Aos 42 dias as aves Cobb apresentaram RP superior às demais linhagens, sendo o melhor RCX apresentado pelas aves Ross e Hubbard. Aos 49 dias as linhagens Cobb e Ross apresentaram o melhor RP, sendo o maior RSC exibido pela linhagem Hubbard. Os machos tiveram valores superiores nos rendimentos de corte, com exceção no RP em que as fêmeas demonstraram melhores resultados.(AU)
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