Vulnerabilidade microbiológica de ovos e ambiente de produção no sistema convencional e de pastejo livre
Galvão, Julia ArantesBiondo, Alexander WelkerPossebon, Fábio SossaiSpina, Thiago Luis BelémCorreia, Letícia Borges NunesZuim, Caio VacilotoGuerra Filho, João Bosco PereiraPantoja, José Carlos FigueiredoPinto, José Paes de Almeida Nogueira
Apesar do Brasil ser considerado o oitavo maior exportador mundial de ovos, mudanças nas preferências dos consumidores relacionadas a ovos produzidos em sistemas de pastejo livre, podem representar novos desafios sanitários. Neste estudo o objetivo foi avaliar a vulnerabilidade microbiológica dos ovos e ambiente de produção numa fazenda certificada para sistema convencional e de pastejo livre, utilizando dois métodos considerados padrão (contagem de Enterobactérias e pesquisa de Salmonella). Duas fazendas de alta produção de ovos foram selecionadas para o estudo, sendo que uma delas continha o sistema convencional e também o sistema de pastejo livre de criação na mesma localidade. A segunda fazenda (sistema convencional) foi utilizada como controle. A enumeração de enterobactérias foi realizada nas cascas dos ovos e a pesquisa de Salmonella nas cascas dos ovos, no material de ninho, nos comedouros, bebedouros, ração (comedouros e fábrica) e água (bebedouros e poço artesiano). A contagem média de enterobactérias (log UFCml-1) foi 0,09 para sistema convencional e 1,73 para sistema de pastejo livre (p < 0,001). Salmonella não foi detectada no sistema convencional, mas estava presente em comedouro e em três cascas de ovos do sistema de pastejo livre. Dessa forma, o sistema convencional apresentou melhor condição higiênico-sanitária que o sistema de pastejo livre. Além disso, controlar a segurança de alimentos é imperativo quando é melhorada a condição de bem-estar.(AU)
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