Níveis de leucina em dietas com baixa proteína bruta para suínos na fase inicial
Huepa, Laura Marcela DiazFachinello, Marcelise ReginaEsteves, Lucas AntonioPaula, Vinicius Ricardo Cambito deFerreira, Silvia LeticiaPasquetti, Tiago JuniorCastilha, Leandro DalcinVasconcellos, Ricardo de SouzaPozza, Paulo Cesar
O objetivo do presente trabalho foi o de avaliar níveis de leucina digestível em dietas com baixa proteína bruta sobre o desempenho, espessura de toucinho, profundidade do músculo longissimus dorsi parâmetros sanguíneos de suínos na fase inicial. Foram utilizados 50 suínos mestiços (Landrace x Large white x Pietrain), com peso inicial de 11,14 ± 0,24 kg; distribuídos em um delineamento experimental de blocos casualizados, com cinco tratamentos (1,10; 1,25; 1,40; 1,55 e 1,70% de leucina digestível), cinco repetições e dois animais por unidade experimental, sendo um macho castrado e uma fêmea. A conversão alimentar reduziu (P=0,018) em função do aumento dos níveis de leucina digestível, sem influenciar os demais parâmetros de desempenho (peso final, consumo diário de ração, ganho de peso diário, espessura de toucinho, profundidade de lombo e porcentagem de carne magra). Com relação às variáveis plasmáticas foi observado efeito quadrático para a concentração de triglicerídeos (P=0,049) e ureia (P=0,001) em que associado ao platô do modelo Linear Response Platô (LRP) observou-se que o nível ótimo de leucina digestível para triglicerídeos e ureia foi de 1,16% e 1,24%, respectivamente. A menor concentração de ureia plasmática foi obtida ao nível de 1,24% de leucina digestível. Dietas com baixa proteína bruta e níveis de até 1,70% de leucina digestível melhoram a conversão alimentar dos suínos na fase inicial com a melhor concentração de ureia e triglicerídeos no plasma sanguíneo de 1,16% e 1,24%, respectivamente.(AU)
Texto completo