Desenvolvimento e produtividade da forragem do milho consorciado com capim-marandu em sistema agrossilvipastoril com eucalipto
Domingues, Miguel SalesAndrighetto, CristianaLupatini, Gelci CarlosMateus, Gustavo PavanAranha, Aline SampaioOno, Rafael KeithShiguematsu, Mayara Mayumi dos SantosGiacomini, Polyana VelloneSekiya, Bianca Midori Souza
O uso do cultivo de milho com capim é interessante no consórcio, sendo as forrageiras do gênero Urochloa são as mais utilizadas, destacando-se por apresentar excelente adaptação aos solos de baixa fertilidade, fácil estabelecimento, considerável produção de biomassa e importante competidora com espécies daninhas das culturas anuais. Nos sistemas agrossilvipastoris a produtividade do milho cultivado sob árvores é influenciada em função da diminuição da radiação causada pelo sombreamento. O objetivo do trabalho foi avaliar o desenvolvimento, interceptação luminosa e índice de conteúdo de clorofila (ICC) do milho consorciado com capim-marandu em sistema agrossilvipastoril com 1 linha de eucalipto, 3 linhas de eucalipto e a pleno sol. O experimento foi conduzido na APTA Andradina, SP e os tratamentos foram: sem eucalipto (pleno sol: controle), sistemas com eucalipto (1 e 3 linhas) e dentro destes, cinco distâncias em relação às árvores (2, 4, 6, 8 e 10 m). Entre os renques de eucalipto foi utilizado o sistema de integração com o milho consorciado com capim-marandu. Foram avaliadas as seguintes características produtivas do milho: altura de planta, altura de inserção de espiga, ICC, interceptação luminosa, produção de massa verde, matéria seca e massa seca de forragem do milho. O delineamento experimental foi em blocos casualizados em arranjo fatorial com tratamento adicional (controle) tendo quatro repetições. A produtividade da forragem de milho, matéria seca, altura das plantas na colheita e altura de inserção de espiga não foram influenciadas pelos arranjos de árvores. .(AU)
Texto completo