Análise da potencialidade de fenação de espécies forrageiras nativas do semiárido
Leão, Enoque de SousaTorreão, Jacira Neves da CostaAraújo, Marcos Jácome deBezerra, Leilson RochaMarques, Carlo Aldrovandi TorreãoFerreira, Raimundo RibeiroNascimento, Romilda Rodrigues doLeandro, Bárbara SilveiraEdvan, Ricardo Loiola
O objetivo foi avaliar a potencial produção de feno das espécies forrageiras nativas da região semiárida do Brasil, Bredo (Amaranthus spinosus), Jititana (Merremia aegyptia), Malva (Sida galheirensis), Mucuna (Mucuna) e Ervanço (Froelichia humboldtiana) a partir dos componentes morfológicos da planta como a curva de desidratação, perda de proteína bruta (PPB), composição química da planta, feno e degradabilidade in situ do feno. Houve diferenças (P 0,05) entre as espécies para produção de folha, caule e quantificação da inflorescência com Ervanço, Jitirana e Mucuna apresentando um maior número de folhas. Houve aumento linear para a curva de desidratação das cinco espécies de plantas forrageiras. Mucuna apresentou maior ponto de feno de 800 g kg MS-1 depois de 11,8 horas e a Jitirana apresentou menor eficiência para desidratar, que foi após 25 horas de exposição ao sol. Não houve diferença para a perda de PB. Mucuna apresentou redução da PB, FDN e FDA apenas 8,4; 67,7 e 73,8 g kg MS-1 para o feno em relação à planta comparado com Ervanço, Bredo, Jitirana e Malva e apresentou mais fração solúvel a da MS de 31,0; 26,2; 22,1 e 9,7 g kg MS-1 que a Mucuna. O Bredo e a Malva apresentaram feno com 335,4 e 193,2 g kg MS-1 da fração b, respectivamente, maior que o feno de Ervanço. Para a fração a da PB, feno de Bredo e Jitirana apresentaram 312,6 e 227,4 g kg PB-1 mais que o feno de Malva. Mucuna apresentou o melhor potencial forrageiro entre as espécies nativasestudadas da região semiárida do Brasil.(AU)
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