Modelagem do processo de hidratação de grãos de feijão revestidos com cera de carnauba
Paixão, Aline Almeida daCorrêa, Paulo CesarBaptestini, Fernanda MachadoDonzeles, Sérgio Maurício LopesDiniz, Mayra Darliane Martins SilvaFreitas, Rafael Leite de
O uso de ceras comestíveis em produtos agrícolas é vastamente utilizado, de modo a conservar o alimento até o seu consumo. Contudo, alguns produtos podem sofrer algum processo industrial para o seu consumo, como a hidratação. A hidratação de materiais é um processo complexo que tem como objetivo reconstituir as características originais do produto, quando submetido ao contato com uma fase líquida. Um importante produto agrícola no qual requer esse processo é o feijão. Assim, objetivou-se com este trabalho estudar o processo de hidratação de grãos de feijão do cultivar BRSMG Majestoso para diferentes temperaturas e concentração de cera de carnaúba aplicada na superfície do produto. Foram utilizados grãos de feijão com teores de água de 0,2015; 0,1972 e 0,1745 (b.s.) correspondentes aos tratamentos 0 (testemunha), 1 (cera diluída em água na proporção de 1:1) e 2 (solução de cera de carnaúba, sem diluição), embebidos em água destilada, nas temperaturas de 20, 30 e 40 C, durante 15 h. A temperatura e a cera de carnaúba influenciaram a taxa de absorção de água. O modelo de Peleg ajustou-se satisfatoriamente aos dados experimentais e o mesmo não pode ser afirmado para o modelo de Mitscherlich, por apresentar distribuição dos resíduos tendenciosa. As constantes C1 e C2 do modelo de Peleg apresentaram comportamento oposto com a elevação da temperatura de hidratação.
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