Caracterização epidemiológica e fatores de risco associados à leptospirose e brucelose em pequenos ruminantes comercializados em feira de animais no Sertão de Pernambuco, semiárido do Nordeste do Brasil
Alves, José Romero AlexandreLima, Geilson Manoel de SouzaSilva, José Dêvede daCosta, Diego Figueiredo daSantos, Fabrine Alexandre dosHigino, Severino Silvano dos SantosAzevedo, Sérgio Santos deAlves, Clebert José
O trânsito de animais infectados pode ser uma forma de introdução e dispersão de enfermidades, de maneira que o bloqueio da entrada de animais infectados nos rebanhos é uma importante ferramenta de controle. O objetivo desse estudo foi determinar a frequência de anticorpos anti-Leptospira spp. e anti-Brucella ovis em pequenos ruminantes comercializados em feira de animais no Sertão de Pernambuco, Nordeste do Brasil, e identificar os possíveis fatores de risco associados às soropositividades. Foram coletadas amostras de soro de 233 caprinos e 119 ovinos, pertencentes a doze proprietários diferentes, no período de novembro de 2014 a junho de 2015. O diagnóstico da infecção por Leptospira spp. foi realizado pela técnica de soroaglutinação microscópica (SAM), e para B. ovis o teste de imunodifusão em gel de ágar (IDGA) foi aplicado. Foram identificados 16 (6,87%; IC 95% = 4,27% 10,83%) caprinos e 16 (13,45%; IC 95% = 8,67% 21,24%) ovinos soropositivos para Leptospira spp. O sorotipo mais frequente foi o Icterohaemorrhagiae. Em caprinos, a criação de forma intensiva (odds ratio = 15,8; p 0,001) e criar equinos consorciados com caprinos (odds ratio = 7,3; p = 0,005) foram identificados como fatores de risco. Não foi identificado fator de risco associado à infecção em ovinos. Sete (5,88%; IC 95% = 2,88% 11,65%) ovinos foram soropositivos para B. ovis, e a criação intensiva
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