Prevalência da anemia infecciosa equina em haras de Minas Gerais, Brasil
Maria Andrade Almeida, ValériaHenrique Sousa de Oliveira, CairoSilva Fiorillo, KarinaFerreira Martins, MarildaCerqueira Leite, RômuloKarlisson Pimenta dos Reis, Jenner Vitor
A criação de cavalos está em expansão no Brasil. No entanto, a anemia infecciosa equina (EIA), uma doença transmissível, incurável é um obstáculo ao desenvolvimento da indústria equidea. Dessa forma, para determinar a incidência de AIE em haras de Minas Gerais, foi realizado um levantamento sorológico para estimar a prevalência e identificar potenciais fatores de risco para a transmissão do vírus da anemia infecciosa equina (EIAV). Esta foi a segunda etapa de um estudo em curso sobre a epidemiologia da doença, que foi realizado pela primeira vez em animais de serviço. Uma amostra de 7.742 equídeos de 717 fazendas em sete regiões do Estado foi testada entre maio de 2004 e janeiro de 2006. Testes de laboratório incluindo ensaios imunoenzimáticos e a imunodifusão em gel de ágar foram conduzidos para triagem e confirmação, respectivamente. A prevalência de AIE foi estimada em 0,44% (intervalo de confiança de 95% [IC] = 0,00-0,871) ao nível de propriedade e 0,07% (IC 95% = 0,00-0,251) ao nível animal. A baixa prevalência de AIE em haras pode ser explicada pelo maior valor zootécnico de animais de raça estabulados, o que leva ao controle sorológico periódico e ao cumprimento do abate de animais positivos ao teste, a fim de manter a fazenda livre da AIE. Além disso, os cavalos de haras geralmente viajam mais e são submetidos aos controles oficiais com maior frequência do que os animai
Texto completo