Morfologia e valor nutricional da forragem e grãos de cereais de inverno submetidos ao pastejo e ao parcelamento da dose de nitrogênio
Taffarel, Loreno EgidioOliveira, Paulo Sérgio Rabello deOliveira, Euclides Reuter deMuniz, Elaine BarbosaCosta, Patrícia BarcellosMesquita, Eduardo EustáquioPiano, Jeferson TiagoNeres, Marcela AbbadoCosta, Poliana Ferreira da
Avaliou-se características morfológicas, a produção de matéria seca e o valor nutricional da forragem e grãos de culturas de inverno. O trabalho foi desenvolvido de 24/04/2012 a 07/11/2013 na UNIOESTE. Foram avaliados os manejos sem pastejo e um pastejo (ambos com 120 kg ha-1 de N em duas aplicações de 60 kg ha-1) e dois pastejos com três aplicações de N de 40 kg ha-1 nas culturas da aveia IPR 126, trigo BRS Tarumã e triticale IPR 111. A adubação em cobertura das doses de 40 ou 60 kg ha-1 de N não alteraram as características morfológicas até 60 dias após a semeadura. As parcelas sem pastejo e com 120 kg ha-1 de N em duas doses de 60 kg ha-1 de N cada tiveram, em 2012 e 2013, maior altura, enquanto as pastejadas com 80 ou 120 kg ha-1 de N tiveram maior proporção de folhas. A média da produção total de MS em 2012 e 2013 respectivamente foi de: aveia 5275 e 6270 kg ha-1; trigo 3166 e 7423 kg ha-1; triticale 4552 e 7603 kg ha-1. Na forragem não foram observadas diferenças nos teores de PB, FDN e FDA em função do parcelamento de N, mas 60 kg ha-1 de N aumenta a DIVMS na aveia e trigo no primeiro pastejo e 80 ou 120 kg ha-1 de N não alteram a digestibilidade da forragem das três culturas no segundo pastejo. O pastejo não altera o valor nutricional de grãos de trigo e triticale, mas reduz nos grãos de aveia. Os ciclos das culturas são diferentes e aumenta com os pastejos e por isso permitem a semeadura escalonada com as culturas de verão.(AU)
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