Germinação e vigor de sementes de linhaça sob diferentes condições de luz, temperatura e estresse hídrico
Stefanello, RaquelViana, Bruna BoucinhaNeves, Luiz Augusto Salles das
A linhaça (Linum usitatissimum L.), cultivada através de sementes, é uma das plantas mais antigas domesticadas pelo homem, utilizada popularmente como medicamento. Pode ser empregada como matéria-prima na produção de óleo e farelo por possuir alto teor de lipídios, fibras e proteínas. Diante do potencial econômico da espécie e da necessidade de informações sobre sua qualidade fisiológica, objetivou-se analisar o efeito da luz, temperatura e estresse hídrico na germinação e no vigor de sementes de linhaça. No experimento I, as sementes foram semeadas sobre papel nas temperaturas constantes de 15, 20, 25 e 30 ºC na presença e ausência de luz. No experimento II, as sementes foram colocadas sobre papel embebido em soluções de polietileno glicol (PEG 6000) nos potenciais osmóticos correspondentes a zero; 0,10; 0,20; 0,30; 0,40; 0,50; 0,60 MPa. Para avaliação do potencial fisiológico foram realizados os testes de: germinação, primeira contagem de germinação, comprimento e massa seca de plântulas e estresse hídrico. As maiores percentagens de germinação e vigor ocorreram quando da temperatura constante de 20 °C, tanto na presença quanto na ausência de luz. A redução do potencial osmótico do substrato causou decréscimo significativo na germinação e no vigor das sementes de linhaça. Potenciais osmóticos iguais ou inferiores a 0,30 MPa foram prejudiciais à germinação não havendo desenvolvimento de plântulas normais a partir de 0,50 Mpa.(AU)
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