VETINDEX

Periódicos Brasileiros em Medicina Veterinária e Zootecnia

p. 885-894

Níveis de suplementação em vacas não-lactantes em pastejo no período das águas

Silva, Joelson AntonioCabral, Luciano da SilvaSousa, Daniel de PaulaOliveira, André Soares deGalati, Rosemary LaisSantos, Marcelo Diniz dosPaula, Nelcino Francisco deSilva, Camilla Gabriela MirandaCosta Júnior, Wagner Soares daOliveira, Isis Scatolin de

Objetivou-se avaliar o efeito de níveis de suplementação concentrada (1,5; 3,0; 4,5 e 6,0 kg dia-1) em vacas leiteiras mantidas em pasto de Panicum maximum Jacq. cv. Tanzânia no período das águas, sobre o consumo e a digestibilidade dos nutrientes e parâmetros ruminais. Foram utilizadas quatro vacas mestiças Holandês x Zebu, não lactantes, com peso corporal médio de 521,69±31,98 kg no início do experimento distribuídas aleatoriamente em delineamento em quadrado latino 4X4. Cada período teve duração de 17 dias, sendo os 10 dias iniciais para adaptação dos animais aos tratamentos e os sete dias restantes para coletas de dados. Não houve efeito (P > 0,05) dos níveis de suplementação sobre o consumo de matéria seca total com redução linear (P 0,05) no consumo de matéria seca de forragem. Não houve efeito (P > 0,05) dos tratamentos nos coeficientes de digestibilidade da matéria seca, matéria orgânica, proteína bruta e extrato etéreo. Houve aumento linear (P 0,05) do tempo de ruminação diurna e total com o aumento dos níveis de suplementação. Não houve efeito significativo dos níveis de suplementação (P > 0,05) e tempo após a suplementação sobre o pH ruminal. A concentração de nitrogênio amoniacal ruminal apresentou comportamento quadrático (P < 0,05) em relação aos tempos após a alimentação, sendo estimado valor máximo de 17,61 mg dL-1 no tempo 3,87 horas após a alimentação. O aumento dos níveis de suplementação para vacas leiteiras mantidas a pasto reduz o consumo de forragem, sem afetar negativamente o consumo de matéria seca total e sem alterar os valores de pH do líquido ruminal.(AU)

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