Mexilhão dourado (Limnoperna fortunei) na alimentação de pintos de corte utilizando tanino como sequestrante de metais tóxicos
Bayerle, Douglas FernandoNunes, Ricardo ViannaGonçalves Junior, Affonso CelsoWachholz, LucasScherer, CarinaSilva, Idiana Mara daOliveira-Bruxel, Taciana Maria deVargas Junior, José Geraldo de
Este estudo teve como objetivo avaliar a utilização de tanino de acácia como adsorvente de metais tóxicos em rações para pintos de corte alimentados com diferentes níveis de inclusão da farinha de mexilhão dourado em substituição ao calcário calcítico. Primeiramente foi realizado um ensaio para avaliar o desempenho de pintos de corte de 1 a 21 dias, alimentados com tanino de acácia, utilizandose 720 pintos de corte, machos, com um dia de idade, distribuídos em delineamento inteiramente casualizado, com seis tratamentos e seis repetições. Os tratamentos foram formados por rações basais com níveis crescentes de tanino de acácia (0, 250, 500, 750, 1000, 1250 g ton-1 de tanino de acácia), onde o mesmo substituiu o material inerte da ração, sendo todas as dietas isonutritivas e isoenergéticas. Os resultados apontaram que 250 g ton-1 de tanino foi prejudicial para ganho de peso, peso final e conversão alimentar, ao passo que, a utilização de 1000 g ton-1 de tanino de acácia, além destes efeitos citados causou queda no consumo de ração. Para as medidas morfometricas de vilo, cripta e relação vilo:cripta, não houve efeitos dos tratamentos. Na sequência foi realizado um segundo ensaio para avaliar o desempenho de pintos de corte de 1 a 21 dias de idade com níveis crescentes de substituição (0; 25; 50; 75; 100%) do calcário calcítico pelo mexilhão dourado e ainda a suplementação ou não de tanino de acácia, com 5 repetições, as aves foram alojadas em delineamento inteiramente casualizado. Nas dietas com a inclusão de tanino utilizou-se 250 g ton-1 de tanino de acácia, o qual foi substituto do material inerte da ração. Foram utilizados neste ensaio 1200 pintos de corte, machos, com um dia de idade. Os resultados mostraram que o mexilhão dourado possui grande quantidade de cálcio, com baixas concentrações de metais tóxicos e contaminação microbiológica dentro da permitida. [...](AU)
Texto completo