Desempenho e perfil metabólico de cordeiros alimentados com ração contendo níveis crescentes de ureia
Vivian, Diana RosanaGarcez Neto, Américo FróesFreitas, José AntônioFernandes, Sergio RodrigoRozanski, Sandra
Avaliou-se o consumo de alimento, o desempenho animal, a eficiência alimentar, e o metabolismo proteico e energético de cordeiros alimentados com rações contendo níveis crescentes de ureia (0,0; 0,5; 1,0; 1,5% da matéria seca - MS). O delineamento foi inteiramente casualizado com quatro tratamentos (níveis de inclusão de ureia) e seis repetições por tratamento. Os cordeiros foram alimentados à vontade por 56 dias até atingirem peso corporal (PC) médio de 35 kg. As rações foram compostas por 34% de feno de Tifton 85 (Cynodon spp.) e 66% de concentrado, com 17% de proteína bruta (PB) e 65% de nutrientes digestíveis totais (NDT), em média, com base na matéria seca (MS). O consumo de matéria seca (CMS) e de proteína bruta (CPB) não foram influenciados pelos níveis de inclusão de ureia na ração, apresentando valores médios de 1,175 e 0,206 kg animal-1 dia-1. O ganho médio diário (GMD), a conversão alimentar (CA) e a eficiência alimentar bruta (EAB) também não foram influenciados pelos níveis de inclusão de ureia e apresentaram valores médios de 0,225 kg dia-1, 5,33 kg de MS kg de ganho-1 e 0,195 kg de ganho kg de MS-1. Com exceção da ureia e da glicose, os metabólitos sanguíneos não foram influenciados pelos níveis de inclusão de ureia na ração. Os valores médios para as concentrações séricas de proteínas totais, albumina, globulinas e creatinina foram 7,11 g dL-1, 3,36 g dL-1, 3,75 g dL-1 e 0,91 mg dL-1. A ureia sérica apresentou resposta linear decrescente, enquanto a glicose sérica de apresentou resposta linear crescente ao aumento da inclusão de ureia. A inclusão de até 1,5% de ureia na MS em rações isoproteicas não afeta o consumo de alimento, o desempenho e a eficiência alimentar, e não causa prejuízos metabólicos em cordeiros confinados na fase de terminação.(AU)
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