VETINDEX

Periódicos Brasileiros em Medicina Veterinária e Zootecnia

p. 125-134

Superação de dormência, temperaturas e substratos na germinação de sementes de Mimosa tenuiflora Willd

Benedito, Clarisse PereiraRibeiro, Maria Clarete CardosoTorres, Salvador BarrosGuimarães, Isaías PorfírioOliveira, Kássya Jemina Borges de

Mimosa tenuiflora Willd., conhecida popularmente como jurema-preta é uma espécie arbórea de grande importância para o Nordeste brasileiro pela sua multiplicidade de usos, como na medicina popular, recuperação de solos degradados e fixação de nitrogênio. Ainda não há informações disponíveis nas Regras para Análise de Sementes e nas Instruções para Análise de Sementes de Espécies Florestais com relação às condições ideais para condução do teste de germinação desta espécie. Dessa forma, objetivou-se avaliar a influência da aplicação de tratamentos pré-germinativos, além de verificar o desempenho da germinação em diferentes temperaturas e substratos. Em ambos os experimentos foram utilizados quatro repetições de 25 sementes para cada tratamento. No experimento I, as sementes foram submetidas aos seguintes métodos para superação de dormência: testemunha – sementes intactas (T1), imersão em água a 100 °C por um (T2), dois (T3), três (T4), quatro (T5), cinco (T6) e seis minutos (T7), imersão em ácido sulfúrico concentrado por um (T8), quatro (T9), sete (T10), dez (T11) e treze minutos (T12), escarificação em lixa n° 80 (T13) e desponte na região oposta a micrópila (T14). No experimento II, a germinação das sementes foi avaliada em quatro tipos de substratos: entre areia, sobre papel, rolo de papel e entre vermiculita e em seis temperaturas: 20 °C, 25 °C, 30 °C, 35 °C, 40 °C e alternada 20- 30 °C. A imersão em água quente por 1, 2, 3, 4, 5 e 6 minutos, ácido sulfúrico por 10 e 13 minutos, lixa e desponte são os tratamentos mais indicados para a superação de dormência da espécie. O teste de germinação de sementes de M. tenuiflora pode ser conduzido a 25 °C, no substrato rolo de papel.

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