SÃndrome hipereosinofÃlica idiopática do rottweiler: relato de caso
Ferian, Paulo EduardoBach, Eloisa CarlaSalbego, Fabiano ZanineMadaloz, Lusiane ZorziVolpato, JulietaMuller, Thiago RinaldiCarneiro, Rubens Antônio
Os eosinófilos são células do sistema imunológico que tem importantes funções, tais como fagocitose de micro-organismos, apresentação de antÃgenos, contribuição para a cronicidade do processo inflamatório e imunidade contra parasitas. A sÃndrome hipereosinofÃlica (SHE) é uma enfermidade rara que acomete seres humanos, caracterizada por eosinofilia periférica persistente (acima de seis meses) e infiltração variável de eosinófilos em diferentes órgãos, como pulmão, baço, fÃgado, linfonodos, medula óssea e o trato gastrointestinal. Uma vez nos tecidos, essas células causam danos por diversos mecanismos, como liberação de proteÃnas citotóxicas e radicais livres de oxigênio. Não é possÃvel identificar uma etiologia nos casos de SHE. Os sinais clÃnicos são varáveis, e diretamente relacionados com os órgãos acometidos. Em medicina veterinária, a moléstia já foi descrita em felinos, mas raramente em cães, sendo que animais da raça Rottweiler são mais predispostos ao desenvolvimento da doença. Em função do pequeno número de casos descritos na literatura veterinária, a evolução da doença e as opções mais apropriadas de tratamento são pouco conhecidas. Embora alguns animais apresentem sinais clÃnicos graves, podendo evoluir para o óbito, a remissão espontânea também pode ocorrer. O presente trabalho tem por objetivo relatar um
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