Composição bromatológica de silagens de milho produzidas em condições experimentais no Brasil - Metanálise
Zardin, Pagiel BernardiVelho, João PedroJobim, Clóves CabreiraAlessio, Dileta Regina MoroHaygert-Velho, Ione Maria PereiraConceição, Gabriel Menegazzi daAlmeida, Paulo Sérgio Gois
Objetivou-se analisar metanaliticamente a composição bromatológica de silagens de milho, estudadas ou utilizadas em dietas para ruminantes, em condições experimentais brasileiras. Foram utilizados artigos publicados entre janeiro de 1994 e dezembro de 2014, totalizando 203 artigos científicos com 647 tratamentos, envolvendo a análise de 1.701 silos. Observou-se diferença (P 0,0001) no teor de matéria seca (MS) encontrado nas silagens entre pesquisas que estudam especificamente silagem de milho (ESM, de 33,00% de MS), para as que utilizam silagem de milho como suporte em outras avaliações científicas USM, 30,64% de MS). Os teores de fibra em detergente neutro são elevados para ESM (54,72% da MS) e para USM (55,14% da MS), não havendo diferença (P = 0,5936). As USM apresentam valores maiores (P = 0,0214) de fibra em detergente ácido (FDA) (31,04% da MS), ou seja, fornecem volumoso de menor digestibilidade que as ESM. Este fato é também corroborado (P = 0,0064) pelo nível médio de nutrientes digestíveis totais (NDT) (64,18% da MS) nos estudos USM, pois geralmente não há o mesmo cuidado com as premissas básicas de produção de silagem, comparado com o grupo ESM cujas silagens apresentaram em média 29,65% de FDA e 66,79% de NDT. As silagens de milho de planta inteira produzidas em condições experimentais no Brasil não são analisadas por completo, faltam informações imprescindíve
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