Suplementação de fitase e protease para galinhas em pico de produção
Vieira, Bruno SerpaBarbosa, Silvana Alves Pedrozo VitalinoTavares, João Marcos NovaisBeloli, Inês Gameiro ColvaraSilva, Guilherme Moreira de MelloLima Neto, Hélio RezendeCaramori Júnior, João GarciaCorrêa, Gerusa Silva Salles
Os efeitos da utilização em conjunto de enzimas exógenas para aves de postura precisam ser mais explorados na literatura. No intuito de determinar se o tipo de protease, em dietas suplementadas com fitase, interfere no desempenho, qualidade do ovo, ingestão de nutrientes e morfometria da mucosa intestinal de galinhas em pico de postura, 780 galinhas Hy-Line W36 de 25 semanas foram distribuídas em um delineamento inteiramente casualizado composto por cinco tratamentos/dietas com 12 repetições de 13 aves cada. Os cinco tratamentos foram: 1) controle positivo: dieta formulada de acordo com as recomendações nutricionais da Hy-Line, sem proteases, 2) controle negativo A: dieta controle positivo reduzida em energia, proteína e aminoácidos conforme a matriz nutricional da protease A, sem proteases, 3) controle negativo B: dieta controle positivo reduzida em energia, proteína e aminoácidos conforme a matriz nutricional da protease B, sem proteases, 4) controle negativo A com inclusão da protease A, 5) controle negativo B com inclusão da protease B. Não houve efeito dos tratamentos (P > 0,05) sobre produção de ovos, massa de ovos e conversão alimentar; porém, a restrição nutricional imposta pelos controles negativos diminuiu o peso do ovo (controle negativo A, P = 0,02), a altura do albúmen (P < 0,01) e a unidade Haugh (P < 0,01). Embora a inclusão das proteases em seus respectivos controles negativos não tenha garantido o mesmo consumo de proteína e aminoácidos observado no grupo controle positivo, a adição da protease A reverteu os efeitos adversos da restrição nutricional sobre o peso do ovo, a altura do albúmen e a unidade Haugh. O efeito dos tratamentos sobre a morfometria da mucosa intestinal foi detectado somente no jejuno (P < 0,01), porém, o consumo dos controles negativos não alterou a altura de vilosidades e a profundidade de criptas em relação ao controle positivo.[...](AU)
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