Comportamento ingestivo de vacas leiteiras em pastejo recebendo níveis de inclusão de farelo de mamona detoxicado na dieta
Porto Junior, Antonio FerrazSilva, Fabiano Ferreira daSilva, Robério RodriguesResende, Alex SchioSouza, Dicastro Dias deMeneses, Murilo de AlmeidaRodrigues, Eli Santana de OliveiraSantiago, Bismarck MoreiraSilva, Agnaldo Rios daSantos, Andrêssa Pires dos
Objetivou-se avaliar o comportamento ingestivo de vacas leiteiras em pastagem de Brachiaria (Urochloa) decumbens submetidas a suplementação concentrada com diferentes níveis de inclusão de farelo de mamona tratada com hidróxido de cálcio Ca(OH)2, nas proporções de 0; 3,3; 6,6 e 10% na dieta total. Utilizaram-se oito vacas (grau de sangue ½ a ¾ Holandês x Zebu), com produção média anterior entre 3.000 a 4.000 kg, ajustada para 300 dias de lactação e peso corporal médio 465,16 kg ± 65,45 kg. Os animais foram distribuídos em dois Quadrados Latinos 4 x 4. O comportamento foi avaliado a cada cinco minutos, durante 24 horas no 21º dia de cada período. Os resultados foram submetidos a análises de variância e regressão a 0,05 de probabilidade. Os tempos despendidos nas atividades de pastejo, ruminação, ócio e cocho; tempo de mastigação total, número de bolos ruminados por dia, mastigação por dia; mastigação por bolo; o número de período de pastejo, ruminação, ócio e cocho; tempo gasto por período de pastejo, ruminação, ócio e cocho não houve diferença entre os tratamentos. A eficiência de alimentação (em g MS h-1; g FDNc h-1 e g NDT h-1) e tempo gasto por bolo ruminado TRB seg bolo-1 reduziram linearmente. Recomenda-se a inclusão de até 10% de farelo de mamona tratada com Ca(OH)2 na dieta total.(AU)
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