Características produtivas de codornas de corte mantidas em diferentes ambientes
Bonfim, Dihego SilvaSiqueira, Jefferson Costa deBomfim, Marcos Antonio DelmondesRibeiro, Felipe BarbosaOliveira, Francisco Loiola deNascimento, Daphinne Cardoso NagibMelo, Solange de Araujo
Objetivou-se avaliar os efeitos da temperatura ambiente sobre o desempenho, rendimentos de carcaça e cortes, órgãos e temperaturas corporais de codornas de corte. O experimento foi conduzido na Universidade Federal do Maranhão, campus de Chapadinha-MA, no período de setembro a outubro de 2014. A partir do 14º dia de idade, 450 codornas de corte, não sexadas, com o peso inicial médio de 90,4 ± 12,9g, foram distribuídas em baterias, acondicionadas em sala climatizada e não climatizada, até o 42° dia. O delineamento experimental foi o inteiramente casualizado, com três tratamentos e seis repetições de 25 aves. Os tratamentos consistiram em: AC (Ambiente climatizado com temperatura de 26°C); AN (Ambiente natural) e ACCC (Ambiente climatizado com temperatura de 26°C com alimentação controlada para manter o mesmo consumo das aves mantidas no AN). Foi avaliado o consumo de ração, ganho de peso, conversão alimentar, peso vivo, eficiência energética para ganho de peso; o peso de carcaça, rendimentos (%) de carcaça, peito, coxa, sobrecoxa e asa; os pesos relativos (%) do trato digestório, coração, fígado, moela e intestino aos 28 e aos 42 dias. Também foram avaliadas as temperaturas (°C) cloacais e superficiais, e posteriormente, calculadas a superficial média e corporal média. As médias dos tratamentos foram comparadas pelo teste SNK considerando o nível de 5% de significância. O ambiente natural melhorou o desempenho das codornas até os 28 dias, prejudicando a partir dessa idade em relação ao ambiente climatizado. Os rendimentos de carcaça, órgãos e a temperatura interna das codornas mantidas nos ambientes climatizado e natural, não foram influenciados.(AU)
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