Potencial anti-nutricional da protodioscina e cinética de degradação de gramíneas do gênero Urochloa
Souza Leal, EduardoCarlos Vinhas Ítavo, LuísBorges do Valle, CacildaCeleste Brandão Ferreira Ítavo, CamilaMenezes Dias, AlexandreBarbosa-Ferreira, MarcosMuniz Soares, ClaudiaKelli Ayardes de Melo, GleiceBarbosa Nantes Ferreira, Valquíria
Objetivou-se avaliar o valor nutricional e quantificar os aspectos de anti-qualidade e suas correlações com a qualidade de gramíneas exóticas do gênero Urochloa. Foram avaliadas as gramíneas Urochloa. humidicola cv. Comum, Urochloa humidicola cv. BRS Tupi, Urochloa decumbens cv. Basilisk, Urochloa decumbens ecotipo D70 e Urochloa ruziziensis ecotipo R124 e agrupadas em épocas verão, outono, inverno e primavera. Foram determinados composição bromatológica, digestibilidade in vitro, teores de protodioscina e produção cumulativa de gáses das folhas das gramíneas material in natura. Basilisk e D70 apresentaram os maiores teores de protodioscina em todas as épocas do ano, com maior valor observado na primavera, 31,4 e 27,4 g kg-1, respectivamente. D70 apresentou maior teor de proteína bruta (140,0 g kg-1) no verão e maior digestibilidade in vitro da matéria seca (888,7 g kg- 1). R124 teve maior produção cumulativa de gás na primavera (16,44 mL de gás 100 mg de MS-1). U. humidicola (Comum e BRS Tupi) apresentaram os menores teores de protodioscina (1,22 e 1,07 g kg-1 MS, respectivamente). Houve correlação negativa entre o teor de protodioscina e a FDN, a fração C (Lag time) e a produção cumulativa de gás in vitro. A presença de protodioscina interfere nos resultados de digestibilidade in vitro e a produção cumulativa de gases in vitro.
Texto completo