VETINDEX

Periódicos Brasileiros em Medicina Veterinária e Zootecnia

p. 1997-2002

Eficácia in vitro de antissépticos utilizados no controle da mastite bovina frente a isolados de Staphylococcus aureus

Paoli Santos, RenataNogueira de Souza, FernandoGasparotto Chande Vasconcelos, CarlaCortez, AdrianaLapinha Silva Oliveira Rosa, DalilaBotelho Jardim, AnnatachiFrança Cunha, AdrianoMaria Quintão Lana, ÂngelaBryan Heinemann, MarcosMaria Oliveira Pinho Cerqueira, Mônica

O processo de antissepsia dos tetos é uma prática amplamente recomendada no controle da mastite por reduzir o número de bactérias na pele do teto e curar lesões de teto pré-existentes. Para patógenos contagiosos como o Staphylococcus aureus, a antissepsia dos tetos após a ordenha permanece como uma prática simples, efetiva e economicamente viável na prevenção de novas infecções intramamárias (IMIs). No entanto, variações do perfil de susceptibilidade de patógenos causadores de mastite aos antissépticos têm sido descritas. Desta forma, o presente estudo objetivou avaliar a eficácia in vitro dos antissépticos a base de iodo (0,6%), cloro (2,0%), clorexidine (2,5%), compostos quartenários de amônio (4,0%) e ácido láctico (2,0%) utilizados no pré- e pós-dipping em isolados de Staphylococcus aureus de casos de IMIs. Utilizou-se 50 isolados de S. aureus provenientes de 50 propriedades leiteiras localizadas nos Estados de Minas Gerais, São Paulo, Paraná e Rio Grande do Sul Brasil. Os antissépticos foram avaliados em quatro tempos distintos (15 s, 30 s, 60 s e 300 s). Os resultados apontaram para maior eficácia dos compostos quartenário de amônio e do clorexidine, seguido pelo iodo e cloro contra os isolados de S. aureus nos momentos avaliados. O ácido láctico apresentou a menor atividade antisséptica em todos os momentos avaliados. Desta forma, devido a variações no perfil de suscep

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