Criopreservação do sêmen de tambaqui utilizando dry shipper e máquina de congelação programada
Setúbal Oliveira, MayaraSilva de Almeida-Monteiro, PriscilaTeixeira Nunes, LarissaRenan Aragão Linhares, FranciscoPaulo Silva Pinheiro, JoãoRoberto Ribeiro Pinheiro, RomuloOliveira Ferreira, FilipeCabral Campello, ClaudioSandra Brito Salmito-Vanderley, Carminda
O tambaqui (Colossoma macropomum) é uma espécie nativa de peixe de água doce de grande importância para aquicultura brasileira. Devido a isso, diversas técnicas têm sido desenvolvidas para aperfeiçoar a reprodução desta espécie em cativeiro, dentre elas a criopreservação de sêmen de peixe. Como uma forma de melhorar os protocolos de criopreservação, tem-se buscado utilizar soluções diluidoras e métodos de congelação adequados, proporcionando uma boa qualidade seminal pós-descongelação. Dessa forma, este estudo objetivou avaliar a eficiência de diferentes diluidores e métodos de congelação na criopreservação do sêmen de tambaqui (C. macropomum). As amostras de sêmen fresco foram diluídas em diferentes tratamentos (Glicose 5% + 10% Dimetilsufóxido DMSO; Glicose 5% + 10% Metil glicol MG; Beltsville Thawing Solution BTS + 10% DMSO e BTS + 10% MG) na proporção 1:9 e congeladas em máquina de congelação programada e em Dry shipper. As amostras seminais foram descongeladas e avaliadas para vitalidade, morfologia e cinética espermáticas. O sêmen criopreservado com DMSO utilizando a máquina de congelação programada proporcionou maiores percentuais de espermatozoides móveis (15,44 ± 1,04%) após a descongelação em relação ao Dry shipper (3,99 ± 0,55%), independente do diluente utilizado. Além disso, DMSO proporcionou as melhores velocidades espermáticas em relação ao MG, independente
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