Produção e composição química do capim elefante cv. Pioneiro manejado em diferentes alturas de resíduo no ano de implantação da cultura
Figueira, Danúbia NogueiraNeumann, MikaelUeno, Robson KyoshiGalbeiro, SandraBueno, Antônio Vinícius Iank
O experimento foi desenvolvido no município de Guarapuava-PR, com o objetivo de avaliar a produção e a composição química do capim elefante (Pennisetum purpureum, Schum) cv. Pioneiro, manejado em diferentes alturas de resíduo. O delineamento experimental foi em blocos casualizados, em esquema de parcelas subdivididas no tempo, sendo quatro alturas de resíduo: 30, 40, 50 e 60 cm associado a três épocas sucessivas de colheita (Janeiro, Março e Maio de 2010/2011). Houve interação entre altura de resíduo e época de colheita para participação de colmo (P>0,05) e folha (P>0,01) na estrutura física da forragem. O mesmo efeito foi observado para produção de massa de forragem fresca (P>0,01) e de massa de forragem seca (P>0,01) na 1 e 3ª época de colheita. Houve efeito quadrático na produção de massa de forragem seca, com ponto de máxima produção de 5.738 kg ha-1 à altura de resíduo de 50,17 cm para a segunda época de colheita. Na média geral, a elevação da altura de resíduo do capim elefante de 30 para 60 cm, independente da época de colheita, promoveu redução nos teores de fibra em detergente neutro e fibra em detergente ácido da forragem, além de aumentar os teores de proteína bruta. O melhor equilíbrio entre potencial de produção da massa de forragem seca e composição química da forragem foi obtido quando o capim elefante foi manejado a altura de resíduo de 40 a 50 cm.(AU)
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