Desempenho produtivo de cordeiros em terminação alimentados com sal forrageiro de faveleira (Cnidoscolus quercifolius Pohl)
Roberto, João Vinícius BarbosaSouza, Bonifácio Benicio deOliveira, Gabriel Jorge Carneiro deAraujo Filho, Jaime Miguel deRibeiro, Thaiz Lamy AlvesAraújo, Rafael Pádua deGomes, Thiago Lima da SilvaSilva, Caíque André Cavalcanti daRodrigues, José Lucas SantosOliveira, Marcos Lemos Andrade
O objetivo deste estudo foi avaliar o consumo e o desempenho produtivo de cordeiros mestiços ½ sangue dorper + ½ sangue santa inês, suplementados com diferentes níveis de sal forrageiro de faveleira (Cnidoscolus quercifolius Pohl). Utilizou-se 30 ovinos machos, alimentados com feno de capim tífton, água e sal forrageiro de faveleira e distribuídos em um delineamento inteiramente casualizado com cinco tratamentos e seis repetições. Os tratamentos se constituíram de dietas com diferentes proporções de inclusão de feno de faveleira na formulação do sal forrageiro: Tratamento 1 (1% de sal mineral + 99% de feno de faveleira); Tratamento 2 (3% de sal mineral + 97% de feno de faveleira); Tratamento 3 (5% de sal mineral + 95% de feno de faveleira); Tratamento 4 (7% de sal mineral + 93% de feno de faveleira) e Tratamento 5 (100 % de sal mineral). A análise de variância não demonstrou efeito (P>0,05) da suplementação sobre a ingestão de matéria seca, consumo de feno de tífton, ingestão de água, ganho de peso diário, conversão e eficiência alimentar. Houve diferença (P<0,05) na ingestão diária de sal forrageiro somente entre o tratamento 4 e o tratamento testemunha, sendo que os animais do tratamento 4 (93% de feno de faveleira / 7% de sal mineral) apresentaram maior ingestão (61 g dia -1). Já em relação à ingestão de sal mineral, a análise de regressão demonstrou um efeito linear positivo à medida que os níveis de sal mineral foram aumentando. Entretanto, o GPMD foi semelhante entre todos os tratamentos, revelando que mesmo em menores quantidades, o feno de faveleira juntamente com o tífton, foram suficientemente capazes de dispor aos animais uma quantidade adequada de nutrientes, para um bom ganho de peso diário. A inclusão de faveleira de até 99% na formulação de sal forrageiro, não prejudica o consumo voluntário de volumoso, de água nem a ingestão de matéria seca, assim como também o ganho de peso diário, conversão e eficiência alimentar.[...](AU)
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