VETINDEX

Periódicos Brasileiros em Medicina Veterinária e Zootecnia

p. 989-996

Crescimento relativo dos tecidos da carcaça de cabritos de cinco grupos raciais terminados em pastagem ou confinamento

Lourençon, Raquel VasconcelosGonçalves, Heraldo CesarMeirelles, Paulo Roberto LimaBrowning Junior, RichardLeite-Browning, Maria LeniraChávari, Andréia Cristina TonioloMarques, Raquel OrnelasCanizares, Gil Ignacio LaraLeal, Natalia SantosGomes, Helen Fernanda Barros

Este trabalho foi realizado com o objetivo de avaliar a influência dos cruzamentos, sistema de terminação e sexo no crescimento relativo dos tecidos da carcaça de cabritos em crescimento. Foram utilizados 78 cabritos, 39 machos e 39 fêmeas, de cinco grupos raciais: 13 cabritos Alpinos; 14 1/2 Boer + 1/2 Alpino (1/2 BA); 15 1/2 Anglo Nubiano + 1/2 Alpino (1/2 ANA); 18 3/4 Boer + 1/4 Alpino (3/4 BA); e 18 ½ Anglo Nubiano + ¼ Boer + ¼ Alpino (TC). Os grupos foram distribuídos em dois sistemas de terminação, cabrito em pastagem com a mãe (ST1) e cabrito desmamado em confinamento (ST2). Os animais foram abatidos em média aos 22,07 kg de peso vivo e 128,4 ± 7,9 dias. O peso médio das meias carcaças foi de 5,09 kg. Para determinação do crescimento alométrico foi utilizada a equação exponencial Y = aXb. O tecido muscular, em relação ao peso da meia carcaça, apresentou crescimento precoce no grupo ½ BA. O tecido adiposo dos animais do ST1 foi depositado tardiamente. As fêmeas apresentaram crescimento precoce de tecido muscular, em relação ao peso da meia carcaça, enquanto nos machos tal comportamento foi intermediário. O cruzamento 1/2 BA pode melhorar as características da carcaça em função de potencializar o crescimento do tecido muscular.(AU)

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