Efeito do óleo de milho em ração de frangos de corte sobre a digestibilidade, composição bromatológica do músculo do peito e viabilidade econômica das rações
Antunes, Marcella MachadoBueno, João Paulo RodriguesFernandes, Evandro de AbreuCarvalho, Carolina Magalhães CairesLitz, Fernanda HeloisaMartins, Julyana Machado da SilvaSilva, Marina Cruvinel AssunçãoMasculi, André Lucas SilvaNascimento, Mara Regina Bueno de Mattos
Objetivou-se avaliar a digestibilidade, eficiência econômica e composição do músculo do peito de frangos de corte alimentados com ração contendo óleo de milho como alternativa de substituição ao óleo de soja. Foi avaliado a digestibilidade da ração, da proteína bruta (PB), do extrato etéreo (EE); energia metabolizável aparente (EMA) e energia metabolizável aparente corrigida pelo balanço de nitrogênio (EMAn); em dois períodos (17-21 e 31-35 dias). A análise da composição do músculo do peito, o custo da ração (Yi), índice de eficiência econômica (IEE) e índice de custo (IC) para peso vivo do animal e da carcaça entre as fontes lipídicas foi realizada no final da criação. O delineamento foi inteiramente casualizado em esquema fatorial 2 × 2 com dois ingredientes (óleo soja e óleo milho) e em dois períodos (17-21 e 31-35 dias). A digestibilidade foi realizada com quatro repetições por tratamento com duas aves por unidade experimental e para a composição do musculo do peito foi feito seis repetições por tratamento. Houve interação dieta e idade para a digestibilidade da PB (P < 0,05), que foi maior (P < 0,05) aos 17-21 dias utilizando o óleo de soja. A digestibilidade da ração foi maior (P < 0,05) aos 31- 35 dias em comparação aos 17-21 dias de idade. A digestibilidade do EE não foi alterada (P > 0,05) pelos tratamentos e pelas idades. A utilização do óleo de milho resultou em maior (P < 0,05) EMA aos17-21 dias de idade, EMA e EMAn aos 31-35 dias de idade, enquanto não houve diferença (P > 0,05) para EMAn aos 17-21 dias. Na composição de peito, não foram encontradas diferenças (P > 0,05) em deposição de EE. Para o nível de PB e matéria seca (MS) o óleo de milho apresentou melhores valoresenquanto que para umidade de peito o óleo de soja resultou em maiores teores de umidade se comparado ao óleo de milho (P < 0,05). O resultado de viabilidade econômica beneficiou o óleo de soja.[...](AU)
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