Impacto do aumento dos níveis de farelo de palma forrageira sobre o comportamento ingestivo de novilhos em pastejo
Abreu Filho, GeorgeSilva, Robério RodriguesSilva, Fabiano Ferreira daCarvalho, Gleidson Giordano Pinto dePereira, Maria Magna SilvaMendes, Fabrício Bacelar LimaBastos, Everton SantosSantos, Marceliana da ConceiçãoCarvalho, Venicio MacedoLins, Túlio Otávio Jardim D'Almeida
Objetivou-se avaliar os efeitos de diferentes níveis de substituição do milho pelo farelo de palma forrageira na dieta de novilhos mestiços sob suplementação em pastagens de Urochoa brizantha na fase de recria. O experimento foi conduzido na fazenda Princesa do Mateiro, no município de Ribeirão do Largo, Bahia. Foram utilizados 40 novilhos mestiços com peso corporal médio de 261 ± 7,46 kg, distribuídos em quatro grupos, para avaliação de quatro níveis de substituição do milho moído pelo farelo de palma forrageira, 0,00; 30,00; 60,00; e 90,00%. Os resultados foram analisados estatisticamente por meio de análise de variância e de regressão, a 5% de probabilidade de erro. O aumento da quantidade de farelo de palma na dieta provocou efeito quadrático no tempo de pastejo e no tempo destinado a outras atividades. Houve efeito quadrático da dieta sobre o número de períodos de pastejo, o número de períodos de cocho e para os tempos totais de alimentação e mastigação, ao contrário dos números de períodos destinados a outras atividades e à ruminação não foram influenciados pelos níveis de farelo de palma. A taxa de bocados, o número de bocados por deglutição e o número de bocados por dia aumentaram de forma crescente, enquanto o tempo de deglutição e o número de bolos ruminados por dia decresceram com o aumento dos níveis de farelo palma forrageira dieta. As eficiências de alimentação e ruminação da matéria seca, fibra em detergente neutro, proteína bruta e carboidratos não-fibrosos não foram influenciadas pelos níveis de substituição do milho moído pelo farelo de palma. Níveis próximos a 60% de farelo de palma forrageira provavelmente promoveu maior degradação da fibra, proporcionando aos animais mais tempo para a interação social entre o grupo, ummelhor aproveitamento e possivelmente melhor conversão alimentar.(AU)
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