VETINDEX

Periódicos Brasileiros em Medicina Veterinária e Zootecnia

p. 4435-4446

Composição físico-química e perfil de ácidos graxos do leite de vacas F1 Holandês x Zebu alimentadas com teores crescentes de ureia

Souza, Vanice Mendes deRocha Júnior, Vicente RibeiroCaldeira, Luciana AlbuquerqueAntunes, Ana Paula da SilvaRuas, José Reinaldo MendesSouza, Criszoel FerreiraAguiar, Ana Cássia Rodrigues deLanna, Dante Pazzanese Duarte

Objetivou-se avaliar a composição físico-química e o perfil de ácidos graxos do leite de vacas F1 Holandês × Zebu alimentadas com teores crescentes de ureia (0; 33%; 66% e 100%, que corresponderam a 0, 0,92, 1,84 e 2,77% de PB na forma de NNP), em substituição ao farelo de soja. Foram utilizadas oito vacas F1 Holandês × Zebu com produção média de 10 kg de leite corrigido para 3,5% de gordura dia-1, em duplo quadrados latinos 4 × 4 (4 animais, 4 dietas e 4 períodos). Os períodos tiveram dezoito dias. As amostras de leite de cada vaca, da ordenha da manhã e da tarde, foram coletadas e analisadas quanto à composição e a concentração de ácidos graxos. O nitrogênio uréico no leite aumentou linearmente (P 0,05) em função dos teores de ureia na dieta. Outras variáveis, incluindo os teores de gordura, proteína, resíduo mineral fixo, lactose, extrato seco total e desengordurado, acidez, densidade, caseína, índice crioscópico, contagem de células somáticas, e a concentração de ácidos graxos do leite, não sofreram efeito dos tratamentos. Portanto conclui-se que a substituição total do farelo de soja pela uréia não influencia composição e nem a concentração de ácidos graxos do leite de vacas primíparas F1 Holandês × Zebu, com produção de até 10 kg de leite corrigido para 3,5% de gordura dia-1.(AU)

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