Avaliação clínica de ovinos não adaptados submetidos à ingestão súbita de melão com alto teor de açúcar
Oliveira, Francisco Leonardo CostaBarrêto Júnior, Raimundo AlvesMinervino, Antonio Humberto HamadReis, Leonardo FrassonTavares, Marcondes DiasVale, Rodolfo GurgelGameleira, Jucélio SilvaSouza, Francisco Jocelho AlexandreMori, Clara SatsukiOrtolani, Enrico Lippi
No presente trabalho estudaram-se os efeitos de duas quantidades diferentes de melão com alto teor de açúcares, oferecidas subitamente a ovinos não adaptados, sobre algumas variáveis clínicas. Foram utilizados 12 ovinos canulados, mestiços da raça Santa Inês, machos, pesando 25 kg, com oito meses de idade e que nunca haviam recebido rações concentradas, frutas ou raízes. Os animais foram mantidos em baias coletivas com dieta basal composta de volumoso e distribuídos aleatoriamente em dois grupos iguais que receberam, subitamente, quantidades de melão triturado correspondentes a 25 e 75% da matéria seca (MS) da dieta, administradas pela cânula ruminal. Foi realizado exame físico e mensuração do pH do fluido ruminal nos seguintes momentos: zero, 3, 6, 12, 18 e 24 h. Os animais do G25% não manifestaram sintomatologia clínica, apesar da acidose subaguda esperada após a administração de melão. Os animais do G75% desenvolveram quadro clínico indicativo de acidose láctica ruminal, com pH deste fluido inferior a 5,0 a partir do T6h, mas sem apresentar desidratação. Nos ovinos do G75% foi observada taquicardia a partir do momento 3 horas até o final do estudo e discreta taquipnéia no momento 3 horas, causadas pelo aumento da circunferência abdominal. Não se recomenda o oferecimento de altas quantidades de melão (75% da M.S.), porém a quantidade correspondente a 25% da M.S. é segura...(AU)
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