Utilização de doses reduzidas de eCG aplicadas por diferentes vias em programa de IATF em ovelhas da raça Santa Inês
Antunes-Melo, Karla DiasOliveira, Veronaldo Souza deSantos, Anselmo Domingos FerreiraOliveira, Claudio Alvarenga deMendonça, Lícia MendesGoveia, Julianne Santiago SilvaAlmeida, Thiago Santos
Os objetivos deste trabalho foram melhorar a relação custo benefício da aplicação da técnica de inseminação artificial pela via transcervical em tempo fixo (IATF) em ovinos, testando a redução da dose e da utilização da via submucosa vulvar (SMV) como alternativa na aplicação da gonadotrofina coriônica equina (eCG) sobre a eficiência do protocolo de sincronização e fertilidade à inseminação artificial (IA), e mensurar o nível de cortisol nas ovelhas em conseqüência da aplicação desta biotécnica. As coletas de sangue foram realizadas antes da IA, após a IA e sete dias após IA. Foram utilizados seis grupos de vinte animais, onde cada grupo recebeu dosagens de 200, 300 e 400 UI de eCG pela via intramuscular (IM) e SMV. O estro foi detectado e 48 horas após feitas as inseminações pela via transcervical. Das 120 ovelhas tratadas, 87,5% manifestaram estro. O percentual de deposição intra-uterina de sêmen foi de 88,3%. A taxa de gestação variou de 20 a 70% entre os tratamentos, obtendo-se média de 46,66%. A via SMV foi viável para aplicação de eCG em doses de 300 e 400 UI. A dose de eCG para 200 UI pela via IM apresentou melhor custo/benefício mantendo a eficiência dos protocolos de sincronização de estro e IATF com sêmen congelado em ovelhas da raça Santa Inês. Os níveis médios de cortisol foram significativos com 1,15; 2,86 e 0,52 ?g/dL de acordo com os três momentos de coleta, sendo maior após a IA. Apesar dos procedimentos para realização da técnica de IA transcervical indicar estresse nos animais, apresenta resultados satisfatórios de fertilidade e baixo custo em ovelhas multíparas da raça Santa Inês.(AU)
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