Metabolismo oxidativo e perfil bioquímico de ovelhas santa inês no período periparto: efeito da suplementação parenteral com vitamina E
Nascimento, Priscilla Marques doMorgado, Aline AlbertiNunes, Giovanna RochaNikolaus, João PauloWeigel, Rebeca AlvesLima, Alessandra SilvaStorillo, Vanessa MartinsMori, Clara SatsukiSucupira, Maria Claudia Araripe
Foram utilizadas 14 ovelhas Santa Inês, hígidas, no último mês de gestação que receberam duas aplicações de solução fisiológica (grupo controle-GC), ou 200 mg de acetato de α-tocoferol (vitamina E) (grupo tratado-GT), com intervalo de 14 dias, aos 21 e de 1 a 7 dias antes do parto, respectivamente para a primeira e segunda doses. As amostras de sangue foram coletadas previamente à primeira aplicação (M0), duas semanas após a primeira aplicação (M1), no parto (M2), uma semana (M3), duas semanas (M4) e quatro semanas após o parto (M5). Foram analisadas as concentrações de proteína total, albumina, globulina, ureia, creatinina, ácido úrico, colesterol, triglicérides, glicose, beta hidroxibutirato (BHB), ácidos graxos não esterificados (AGNEs); e as atividades séricas de creatinofosfoquinase (CK), aspartatoaminotransferase (AST) e gamaglutamiltransferase (GGT). Do metabolismo oxidativo foram determinadas as atividades da superóxido dismutase (SOD), glutationa peroxidase (GSH-Px), glutationa reduzida (GSH) e habilidade de redução férrica plasmática (HRFP). Não foram observadas diferenças entre GT e GC nas concentrações de proteína total, globulinas, CK, ácido úrico, glicose, triglicérides, BHB, AGNES, SOD, GSH-Px e GSH. Porém foram observadas maiores concentrações de albumina em M0 (P=0,039); ureia em M1 (P=0,018), M2 (P=0,005) e M3 (P=0,040); creatinina em M2 (P=0,030) e M3 (P=0,047); GGT em M1 (P= 0,01) e M2 (P=0,024), colesterol em M2 (P=0,041) e HRFP em M3 (P= 0,022) para GT em relação ao GC. A AST foi maior para o GC em relação ao GT em M2 (P=0,030). A aplicação de vitamina E (200 UI, via IM) aumentou a HRFP no pós-parto.(AU)
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