Doses de N, P e K na cultura do eucalipto em solo originalmente sob Cerrado
Gazola, Rodolfo de NiroBuzetti, SalatiérTeixeira Filho, Marcelo Carvalho MinhotoDinalli, Raíssa PereiraMoraes, Mario Luiz Teixeira deCelestrino, Thiago de SouzaSilva, Paulo Henrique Müller daDupas, Elisângela
Grande parte do plantio da cultura do eucalipto no Brasil encontra-se em área de solo de baixa fertilidade, com pouca disponibilidade de fósforo (P) e potássio (K), e baixo teor de matéria orgânica (M.O.), o que implica em baixo fornecimento de nutrientes à planta, refletindo diretamente na redução da produtividade. Neste sentido, objetivou-se avaliar a adubação nitrogenada, fosfatada e potássica no crescimento das plantas de eucalipto visando equilíbrio nutricional e alta produtividade. O experimento foi executado na Fazenda Renascença, fundo agrícola administrado pela Cargill Agrícola S/A, localizado no município de Três Lagoas/MS. O delineamento experimental foi o de blocos casualizados com dez tratamentos e cinco repetições. Os tratamentos foram constituídos por doses de nitrogênio (N) (0, 70, 105 e 140 kg ha-1), doses de P (0, 40, 70 e 100 kg ha-1 de P2O5) e doses de K (0, 90, 135 e 180 kg ha-1 de K2O). As doses de N e K foram aplicadas no plantio e em cobertura e as doses de P somente no plantio. Foram avaliados: o diâmetro à altura do peito (DAP), a altura de plantas, o volume de madeira com casca e determinados as concentrações de macronutrientes nas folhas. O DAP e o volume foram influenciados positivamente pela fertilização nitrogenada, já o crescimento do eucalipto em DAP, a altura e o volume aumentaram com a adubação fosfatada e potássica. A máxima produtividade do eucalipto aos 21 meses de idade foi obtida com aplicação de 71 kg ha-1 de N, 100 kg ha-1 de P2O5 e 125 kg ha-1 de K2O. As concentrações dos macronutrientes estiveram adequadas mesmo na ausência da aplicação de N, P e K. Com o aumento das doses de K houve incremento das concentrações foliares de K e diminuição das de cálcio e magnésio.(AU)
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