Desempenho e metabolismo ruminal em bovinos de corte em sistema de pastejo no periodo seco do ano recebendo virginiamicina na dieta
Ferreira, Sérgio FernandesFernandes, Juliano José de ResendePádua, João TeodoroBilego, Ubirajara OliveiraLima, Marcos Antônio SalesFrança, Aldi Fernandes de SouzaBento, Elis AparecidoOliveira, Leonardo GuimarãesGrandini, Danilo
Objetivou-se avaliar os efeitos da inclusão de virginiamicina (VM) em dois níveis, ao suplemento proteico-energético para bovinos de corte em crescimento com dieta a base de gramínea tropical no período seco do ano. Foram constituídos três tratamentos: tratamento controle, apenas Suplemento Mineral COMIGO - Produção - F.10 proteico-energético (SPE); tratamento virginiamicina 100 (VM 100), SPE + 108 mg de (Phigrow®) VM/animal/dia e tratamento virginiamicina 200 (VM 200), SPE + 216 mg de (Phigrow®) VM/animal/dia. As variáveis analisadas foram o consumo de suplemento (CSPE), ganho médio diário (GMD), medidas biométricas e escore de condição corporal (ECC) no experimento 1 e o consumo médio diário de suplemento (CSM), pH ruminal, nitrogênio amoniacal, degradabilidade ruminal in situ da matéria seca (MS), da fibra em detergente acido (FDN) e da fibra em detergente neutro (FDA) no experimento 2. Não houve diferença estatística para GMD, CSPE e para medidas biométricas (P>0,05), GMD para VM 200 de 0,431; VM 100 de 0,391 e controle de 0,398 kg/animal/dia. Não houve diferença significativa (P>0,05) do pH ruminal, da concentração de nitrogênio amoniacal e das variáveis analisadas na degradabilidade ruminal in situ da MS, da FDN e da FDA. A virginiamicina veiculada no SPE para bovinos de corte sob pastejo pode promover a variação de consumo, não promoveu efeitos significativos nos valores do pH ruminal e do nitrogênio amoniacal e não demonstram efeitos significativos sobre a degradabilidade da MS, FDN e FDA.(AU)
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