Consumo e desempenho de novilhos alimentados com borra de soja em confinamento
Callegaro, Álisson MarianAlves Filho, Dari CelestinoBrondani, Ivan LuizSilveira, Magali Floriano daPizzuti, Luiz Ângelo DamianPaula, Perla Cordeiro deSilva, Viviane Santos daFreitas, Leandro da SilvaSegabinazzi, Luciane RumpelMachado, Diego SoaresMartini, Ana Paula MachadoRodrigues, Leonel da Silva
O estudo foi desenvolvido com objetivo de avaliar a viabilidade de utilização da borra de soja na terminação de novilhos confinados, com idade e peso médio inicial de 20 meses e 328,3 kg, respectivamente. Cada tratamento foi composto por seis animais experimentais, os quais receberam dieta com relação volumoso: concentrado, 40:60 (base na matéria seca), sendo o volumoso, a silagem de milho e concentrado a base de casca, farelo e borra de soja, milho, cloreto de sódio e calcário calcítico. Os novilhos foram distribuídos nos tratamentos: 00; 30; 60; 90 e 120 g de borra de soja por kg, na forma como o alimento foi oferecido, os quais continham 29,0; 47,3; 66,7; 86,8 e 106,8 g de extrato etéreo por kg de matéria seca, respectivamente. O consumo de matéria seca foi similar (P>0,05) entre os novilhos dos tratamentos estudados com média de 9,71 kg dia-1. Do mesmo modo, não foram observadas diferenças (P>0,05) no consumo de proteína bruta pelos animais entre os tratamentos, com média de 1,36 kg dia-1. Porém, houve diferença no consumo de extrato etéreo e fibras em detergente neutro e ácido, as quais decresceram linearmente com o aumento da inclusão de borra na ração (CEE=0,305+0,0061BS; CFDN=5,710,011BS; CFDA=3,890,008BS em kg dia-1, respectivamente). O desempenho dos novilhos foi semelhante (P>0,05) entre os tratamentos, sendo o ganho médio diário de 1,542 kg, a conversão alimentar de 6,35 kg de MS kg-1 ganho de peso e o peso de abate de 457,95 kg. O uso da borra de soja até o limite de 120 g na dieta de bovinos confinados é viável.(AU)
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