Epidurografia lombossacra com diferentes volumes de iohexol em felinos
Ramos, Syduane Morais LeiteNóbrega Neto, Pedro Isidro daRamos, Carlos Ticiano CoutinhoMarinho, Paulo Vinícius TertulianoFerreira, Maria Andrea AmorimMelo e Silva, Sérgio Ricardo Araújo de
Objetivou-se neste trabalho determinar a migração cranial de diferentes doses de iohexol, administradas pela via epidural lombossacra, analisando possíveis efeitos sobre algumas variáveis fisiológicas, em felinos. Foram utilizados 10 felinos sem raça definida, cinco machos e cinco fêmeasnão prenhes, clinicamente sadios, com 1±0,5 anos de idade e pesando 2,2±3,1kg. Os animais foram sedados com xilazina (1 mg/kg IM) e, 15 min. após, foi administrado o iohexol na dose de 0,22 mL/kg (G1) e de 0,3 mL/ kg (G2), pela via epidural. Foram analisados: a migração cranial do meio de contraste, a ataxia produzida, a frequência cardíaca (FC), a duração da onda P, o intervalo P-R, o complexo QRS, o intervalo Q-T, a frequência respiratória (f) e a temperatura corpórea (TºC). No G1 o meio de contraste migrou em média até a vértebra L2 (10,2±1,7cm), valores menores que os obtidos no G2 (L1 e 12,1±2,9cm). Não houve variação estatisticamente significativa em FC, duração da onda P, intervalo P-R, duração do complexo QRS, intervalo Q-T e f. A TºC diminuiu significativamente no G1 a partir do T40, sendo inferior à do G2 no T60. Concluiu-se que a dose de 0,3 mL/kg é potencialmente a mais indicada para o bloqueio anestésico dos pedículos ovarianos de felinos, quando empregando anestésicos locais, e que o iohexol não altera os parâmetros fisiológicos.(AU)
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