Utilização do eugenol em Jundiá da Amazônia (Leiarius marmoratus): implicações na sedação e avaliação hemogasométrica
Honorato, Claucia AparecidaDambros, AndreMarcondes, Vanessa MenegattiNascimento, Camila Aparecida
Este trabalho teve como finalidade avaliar o eugenol como anestésico para jundiá da Amazônia (Leiarius marmoratus). Foram mensurados o tempo de indução e recuperação à anestesia em diferentes concentrações de eugenol e seus efeitos nas trocas gasosas. Os resultados foram analisados segundo um delineamento inteiramente casualisado (DIC) com oito tratamentos (controle, 10, 20, 40, 80, 120, 150, 200mg L-1 de eugenol) e dez repetições cada. Os valores de tempo de indução à anestesia e recuperação foram submetidos à regressão polinomial (P>0,05). As análises de variância (ANOVA) e as médias foram comparadas pelo teste de Tukey. Os parâmetros sanguíneos analisados foram glicose, pH, pressão parcial de oxigênio (PaO2), pressão parcial de dióxido de carbono (PaCO2), concentração de bicarbonato (HCO-3), Sódio (Na), Potássio (K), Cálcio (Ca) e Cloreto (Cl). As concentrações de 40 e 80 mg.L-1 apresentaram tempo de indução a anestesia profunda de 59,5±17,5 seg. e 58,4±18,6 seg. respectivamente. As concentrações acima de 120mg. L-¹ apresentaram mortalidade. Estes peixes submetidos à diferentes concentrações de eugenol não apresentaram alterações na pressão de oxigê3nio no sangue (PaO2) e pressão de dióxido de carbono (PaCO2). Os peixes quando submetidos a concentrações acima de 80mg. L-1 apresentaram aumento de bicarbonato. Os valores de glicose plasmática apresentaram elevação significa...(AU)
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