VETINDEX

Periódicos Brasileiros em Medicina Veterinária e Zootecnia

p. 911-918

Osteossíntese mandibular em jiboia (Boa constrictor)

Castro, Jorge Luiz CostaSantalucia, SérgioPachaly, José RicardoVillanova Junior, José AdemarCastro, Verônica Souza PaivaBalthazar, Daniel AlmeidaSpadetti, Alex LucasSouza, Wilker NazarethFedullo, Luiz Paulo LuzesRaiser, Alceu Gaspar

Tem-se observado um aumento do achado de determinados animais selvagens em áreas urbanas, em função das alterações ambientais provocadas pelo desmatamento e uso econômico de áreas naturais. Isso causa o desaparecimento das presas usuais e força esses animais, inclusive serpentes, a migrar para áreas urbanizadas, tornando-os vulneráveis aos traumatismos provocados por agressões, atropelamentos e acidentes de captura. As fraturas de mandíbula e maxila são comuns em diversas espécies animais, representando cerca de 3 a 6% de todas as fraturas ósseas em cães e gatos. O trauma mandibular ocorre geralmente em consequência de lutas, acidentes veiculares e manejo e/ou contenção inadequados. A mandíbula é um osso chato com diferenças em relação aos ossos longos que devem ser levadas em consideração para o sucesso do tratamento, e a necessidade de manutenção da oclusão e a cobertura muscular mínima são fatores que influenciam a definição do melhor método de redução. Entre os métodos de estabilização se destacam a utilização de fio metálico, pino intramedular, fixador esquelético externo, placa de compressão dinâmica e resina acrílica. A utilização de placas ósseas convencionais é eficiente, mas está relacionada a diversas complicações, tais como a necessidade de elevação da musculatura para sua aplicação e alto risco de lesão às

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