Detecção de anticorpos anti-Rickettsia spp. em cães e equinos no estado de Mato Grosso, Brasil
Vinicius de Amorim, MarcusLima Tomé Melo, AndréiaLuis Santos de Freitas, AndréPereira Laub, RicardoMarini Melo, RosaneMoura de Aguiar, DanielCastro Soares de Oliveira, Andersons Jonas Jonas JonasBahia Labruna, Marcelode Campos Pacheco, Richard
Este estudo avaliou a infecção causada por Rickettsia spp. em cães e equinos no Estado de Mato Grosso . Um total de 384 cães e 460 equinos foi testado pela reação de imunofluorescência indireta (RIFI) para Rickettsia rickettsii, Rickettsia parkeri, Rickettsia amblyommii, Rickettsia rhipicephali e Rickettsia bellii. No total, 3,12 % (12/384) dos cães foram soros reagentes para pelo menos uma espécie de Rickettsia. Um total de sete (1,82 %) soros caninos apresentaram títulos para R. bellii, pelo menos 4 vezes maior do para qualquer um dos outros antígenos de riquétsia, permitindo considerar que estes cães foram infectados por R. bellii. Nos equinos, 273 (59,34 %) foram positivos para pelo menos um antígeno testado, e os maiores títulos finais anti-Rickettsia spp. foram observados para R. amblyommii, sugerindo reações homólogas a este agente ou um organismo intimamente relacionado. Os resultados mostraram que os cães estão sob baixa exposição a carrapatos infectados com riquétsias do grupo da febre maculosa, indicando baixo risco de infecção humana por esses agentes. No entanto, R. amblyommii está amplamente distribuída no Estado.
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