Efeito da amônia sobre a fertilização artificial de ovócitos e no desenvolvimento inicial do jundiá cinza (Rhamdia quelen; Siluriformes, Heptapteridae)
Vidal, EléxioNascimento de Bastos, DeniseAparecida Oliveira, EdnaJuliano Butzge, ArnoKasper Mewes, JulianaBaumgartner, GilmarVanderlei Sanches, PauloAllan Bombardelli, Robie
O presente estudo teve como objetivo avaliar os efeitos de diferentes níveis de amônia, sobre os parâmetros de motilidade espermática, a fertilização artificial e o desenvolvimento inicial do jundiá cinza (Rhamdia quelen; Siluriformes, Heptapteridae). O sêmen foi ativado utilizando a diluição de 1:70 (sêmen:água) e avaliado pelo método CASA. Foi considerado como tratamento água contendo 0,06; 0,28; 0,50; 0,77 e 0,84 mg de amônia total.L de água-1, tanto para ativação espermática quanto para fertilização e incubação dos ovócitos. A incubação era composta por um sistema de recirculação de 250L para cada tratamento, com quatro incubadoras, sendo que cada incubadora tinha volume útil de 2,5L com aproximadamente 3.800 ovos. Foram avaliados os parâmetros de motilidade espermática, de taxa de fertilização, unidade térmica acumulada para início e término da eclosão, taxa de eclosão, desenvolvimento embrionário e percentual de larvas normais. Os resultados foram submetidos a análise de variância e a análise de regressão a um nível de 5% de probabilidade. Os níveis de amônia presentes na água não interferiram sobre os parâmetros avaliados (p>0,05), exceto quanto ao desenvolvimento embrionário inicial, onde os embriões expostos aos maiores níveis de contaminação por amônia apresentaram maiores (p 0,05) taxas de fechamento do blastóporo. De modo geral, a presença de até 0,84mg de amô
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