Perdas qualitativas na colheita mecanizada de sementes de soja
Silva, Rouverson Pereira daSilva, Breno Marques da Silva eBarrozo, Leandra MatosSalum, Juliane DossiRosa, Mariana SilvaGomes, Delineide Pereira
O trabalho teve como objetivo avaliar as características físicas e fisiológicas de sementes de soja coletadas no tanque graneleiro e na saída do tubo de descarga, em função do ano e da velocidade de deslocamento da colhedora. O delineamento experimental utilizado foi o inteiramente casualizado, em esquema fatorial 2 x 2 x 2, sendo testados duas colhedoras de anos diferentes, duas velocidades de deslocamento da colhedora e dois locais de coleta das amostras, perfazendo oito tratamentos, com quatro repetições.A colheita de sementes de soja cv. COODETEC 217 foi realizada com duas colhedoras tangenciais, com idade de três e quatro anos, com rotação de 900 rpm no cilindro, operando com velocidades de deslocamento de 4 ± 0,5 km h-1 e 7 ± 0,5 km h‑1. As amostras de sementes (aproximadamente 3 kg) foram retiradas no tanque graneleiro e na saída do tubo de descarga das colhedoras e submetidas a determinações de teor de água no campo e no laboratório. Posteriormente, avaliou-se pureza, dano mecânico, germinação e vigor das sementes. A colhedora mais nova resultou em maior percentual de sementes puras e menor de material inerte. O aumento da velocidade de deslocamento proporcionou o aumento da percentagem de bandinhas e a redução de sementes puras e material inerte. A percentagem de material inerte foi maior para as sementes coletadas no tubo de descarga. O aumento da velocidade influenciou positivamente a emergência em areia para a colhedora mais antiga (4 anos) e negativamente para a colhedora mais nova (3 anos). Na menor velocidade a colhedora mais nova proporcionou sementes com maior porcentagem de emergência de plântulas em areia.(AU)
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