Características morfofisiológicas de bananeiras Grande Naine aclimatizadas em resposta a utilização de silício in vitro
Abreu Asmar, SimonePasqual, MoacirGomes de Araujo, AparecidaAlves Lara Silva, RenataAlmendagna Rodrigues, FilipeAparecida Salles Pio, Leila
Pesquisas acerca das modificações estruturais e fisiológicas inerentes ao processo de aclimatização são fundamentais para compreender esta fase. Assim, o objetivo deste trabalho foi avaliar diferentes fontes de silício no cultivo in vitro de bananeira Grande Naine sobre características bioquímicas, fitotécnicas e ultraestruturais, durante o processo de aclimatização. Para tanto, brotos de bananeira já estabelecidos in vitro foram inoculados em meio Murashige & Skoog (MS), com adição de 30 g L-1 de sacarose, 1 mg L-1 de ANA (ácido naftalenoacético) e solidificado com 1,8 g L-1 de PhytagelTM. Foram testadas três fontes de silicato acrescidas ao meio MS, silicato de sódio, silicato de potássio e silicato de cálcio, na dosagem de 1 g L-1 e o meio MS sem silicato como testemunha. Decorridos 45 dias do enraizamento in vitro, as plantas foram mantidas em casa de vegetação por 60 dias. O delineamento experimental foi inteiramente casualizado. O uso do silício no cultivo in vitro é benéfico por proporcionar melhor aparato fotossintético, maiores conteúdos de celulose e hemicelulose durante a aclimatização de plantas de bananeira. O processo de aclimatização é fundamental, pois proporciona aumento na camada de cera epicuticular em folhas de bananeira Grande Naine.
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