Produção agroeconômica de taro em função do número de amontoas
Antonio Herédia Zárate, Néstordo Carmo Vieira, MariaAlmeri Tabaldi, LucianePereira Gassi, RosimeireMakio Kusano, AndréKeiji Mendes Maeda, Arthur
Mais de 800 espécies de Araceae têm importância econômica (ornamental, alimentícia ou medicinal) ou etnobotânica, e cerca de 10% da população mundial utiliza os rizomas de taro (Colocasia esculenta (L.) Schott) na alimentação. Avaliou-se a produção agroeconômica dos clones de taro Chinês e Macaquinho, cultivados sem amontoa; com uma amontoa, aos 58 dias após o plantio - DAP ou com duas amontoas, aos 58 e 86 DAP, nas condições ambientais de Dourados-MS. A colheita foi aos 202 DAP. Foram realizadas análises agronômica e econômica. As plantas do taro Chinês apresentaram 123,5% a mais de massas fresca e 86,9% a mais de massa seca de folhas que as do Macaquinho. As massas frescas de rizoma-mãe - RM, rizoma-filho comercia l- RFC e rizoma-filho não-comercial - RFNC das plantas do taro Macaquinho foram maiores em 24,9%, 193,8 e 19,4%, respectivamente, do que as das plantas do Chinês. Não houve influência dos tratamentos relacionados com a amontoa sobre as produções de massas frescas e secas de RM, RFC e RFNC. Ao comparar a renda líquida obtida concluiu-se que o clone Macaquinho foi melhor quando cultivado com duas amontoas porque induziu aumento de R$ 6.784,6 e de R$ 11.181.2 em relação ao cultivo com uma amontoa e sem amontoa, respectivamente.
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