Determinação das doses letal 50 e 100 do propofol em nanoemulsão ou em emulsão lipídica pela via intraperitoneal em camundongos
Ivan Gehrcke, MartieloCassiano da Rosa, AdemirBatista Tamanho, RenatoNunes de Moraes, AuryOleskovicz, Nilson
A formulação de um fármaco pode interferir na sua absorção para o sistema circulatório, podendo resultar em alterações da dose necessária para que se consiga determinado efeito. O objetivo deste estudo foi determinar as doses letais 50 (DL 50) e 100 (DL100) do propofol em nanoemulsão e emulsão lipídica em camundongos pela via intraperitoneal. Foram utilizados 160 animais pesando 36,47 ± 4,6g, os quais foram distribuídos aleatoriamente em dois grupos: NANO e EMU que receberam propofol à 1% em nanoemulsão e em emulsão lipídica, respectivamente, pela via intraperitoneal. Iniciou-se com a dose de 250mg/kg (n=10) e a partir desta diminuiu-se ou aumentou-se a dose até que se obtivesse 0 e 100% de óbitos em cada grupo, desta forma foram constituídos sete subgrupos no NANO (n=10 cada subgrupo) nas doses de 200, 250, 325, 350, 400, 425 e 475 mg/kg e oito subgrupos no EMU (n=10 cada subgrupo) 250, 325, 350, 400, 425, 475, 525 e 575 mg/kg. No grupo CONTROLE (n=10) os animais receberam solução fisiológica no maior volume utilizado nos demais grupos para descartar óbito pelo volume injetado. As análises de DL50 e DL 100 foram obtidas através de regressão linear simples. A DL 50 foi de 320,95 mg/kg e 423,51 mg/kg e a DL 100 foi de de 445,99 mg/kg e 595,31 mg/kg para os grupos NANO e EMU, respectivamente. Conclui-se que o propofol em nanoemulsão é 25 % mais potente quando comparado à emulsão
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