Composição em ácidos graxos de traíra (Hoplias malabaricus) e pintadinho (sem classificação) provenientes da Região Sul do Rio Grande do Sul e Índia Morta no Uruguai
Mendes Torres, LisianeCarlos Zambiazi, RuiVasconcelos Chiattone, PriscilaPires Fonseca, TatianeSimões Costa, Cristina
Neste estudo foram analisados a composição química e em ácidos graxos de traíra (Hoplias malabaricus) e do pintadinho (sem classificação), oriundos do Canal São Gonçalo, região Sul do Rio Grande do Sul (Brasil) e da barragem Índia Morta, Velasquez (Departamento de Rocha Uruguai). As espécies demonstraram apresentar influência do local de captura em suas composições proximais. As traíras capturadas na Índia Morta apresentaram um conteúdo significativamente (P 0,05) inferior de umidade (78,65%) e teor significativamente superior de gorduras (4,72%) do que as traíras capturadas no Canal São Gonçalo. Os pintadinhos do São Gonçalo apresentaram maior teor de umidade (82,39%) e menor teor de proteínas (14,18%) do que as amostras oriundas da Índia Morta. A composição em ácidos graxos também foi influenciada pelo local de captura. O pintadinho capturado no São Gonçalo apresentou maior conteúdo em ácidos graxos insaturados. A traíra capturada da Índia Morta apresentou maior proporção em ácidos graxos insaturados em relação à traíra capturada no São Gonçalo. Tanto as traíras quanto os pintadinhos apresentara alto conteúdo dos ácidos graxos palmítico (16:0) e oléico (C18:1). Todas as amostras analisadas demonstraram ser excelentes fontes de ácidos graxos poliinsaturados, incluindo a presença dos ácidos graxos linoléico (C18:2) e linolênico (C18:3).
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